Quando o assunto é a diminuição do desejo sexual ou a disfunção erétil entre os homens, o Viagra é uma solução eficaz, de baixo custo e fácil acesso. Esse privilégio não é o mesmo para as mulheres que sofrem pela perda da libido, muitas vezes provocada pelo uso de anticoncepcionais hormonais ou pela menopausa.

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Futuramente, tal desigualdade pode ser reduzida com o desenvolvimento de quatro versões femininas da pílula, que ainda são pouco conhecidas no Brasil e não liberadas no país. Saiba mais sobre elas:

Em 2015, o primeiro medicamento para tratar a falta de desejo sexual entre as mulheres na pré-menopausa foi aprovado pelo Food and Drug Administration (FDA), órgão governamental dos Estados Unidos que faz o controle de medicamentos.

Conheça o 'Viagra feminino' e veja se ele funciona

A pílula rosa de uso contínuo chamada de Addyi, que tem como princípio ativo a flibanserina, é conhecida como “Viagra feminino”. No entanto, funciona de uma maneira totalmente diferente, com atuação no cérebro para melhorar o desejo sexual, enquanto o medicamento masculino age como um vasodilatador que estimula a ereção do pênis.

Apesar de parecer uma boa opção, Addyi não tem resultado muito eficaz.

O medicamento está licenciado apenas nos Estados Unidos e seu uso, exclusivo para mulheres na pré-menopausa, deve ser receitado por médicos. Recentemente, a pílula demonstrou aumento entre os efeitos colaterais e causou preocupação no FDA, que fará novos estudos a respeito.

Entre as reações estão: tontura, desmaio, pressão baixa, náusea, cansaço, insônia e boca seca.

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Outra opção é o Vyleesi – também conhecido como bremelanotida -, um medicamento injetável aprovado pelo FDA em 2019, que tem o objetivo de tratar o baixo desejo sexual em mulheres na pré-menopausa.

Assim como Addyi, seus benefícios são desanimadores e minimamente eficazes.

Embora não seja de uso diário, ministrado apenas quando houver necessidade, e aplicado pela própria paciente, o Vyleesi também resulta em fortes reações como a náusea, que ocorre em 40% das pessoas que tomam a droga.

Outros efeitos colaterais incluem sensibilidade no local da injeção, enxaqueca, vômito, tosse e fadiga.

Há quase uma década no mercado, o Hersolution também é uma opção disponível para as mulheres.

É um suplemento oral que deve ser tomado por pelo menos 90 dias seguidos, sua fórmula trabalha o equilíbrio hormonal e promete desejo sexual e clímax mais intensificados.

Outro produto é a pílula Provestra, que ajuda a impulsionar o desejo sexual, melhora a lubrificação da vagina, aumenta o fluxo sanguíneo na região íntima, e ainda diminui os sintomas da menopausa.

O suplemento oral deve ser tomado todos os dias durante um período mínimo de um mês.

Possui fórmula de ação rápida para o alívio dos sintomas da menopausa e promete resultado em cerca de sete dias para o aumento do desejo sexual.

Além de os “Viagras femininos”, existem outras soluções naturais que podem amenizar a falta de libido entre as mulheres: praticar exercícios e parar de fumar.

Além de os “Viagras femininos”, existem outras soluções naturais que podem amenizar a falta de libido entre as mulheres: praticar exercícios e parar de fumar.
Além de os “Viagras femininos”, existem outras soluções naturais que podem amenizar a falta de libido entre as mulheres: praticar exercícios e parar de fumar.

Dentre os medicamentos naturais para ajudar no desejo sexual, a Maca Peruana é bastante eficaz.

Mas lembre-se: muitos fatores podem influenciar, por isso, é indispensável a consulta com um ginecologista para saber as causas e optar pelo tratamento adequado.