Diversos estudos científicos recentes vêm indicando que o contato físico de uma mãe com seu bebê recém-nascido é algo que se prova muito importante para o desenvolvimento da criança, estimulando desde sua respiração até seu sistema imunológico e seu bem-estar emocional. O toque importa ao longo da vida, mas nunca mais do que no primeiro ano do bebê.

Com o “cuidado do canguru”, introduzido pela primeira vez no final da década de 1970 e, agora, cada vez mais popular, uma mãe passa várias horas por dia segurando o bebê, pele contra pele, assim que ele nasce (pais podem fazer isso também), para fortalecê-lo. O recém-nascido que passa por esse processo chora menos, dorme melhor, respira mais facilmente e ganha peso mais rápido.

Uma realidade cruel, no entanto, é a dos bebês colocados para adoção, que já enfrentarão dificuldades na vida em função de terem sido abandonados, mas estarão ainda mais suscetíveis a apresentar problemas de desenvolvimento, uma vez que dificilmente receberão qualquer tipo de carinho ou estímulo em seus primeiros anos de vida.

Pensando nisso, um grupo de cerca de 200 voluntárias, no Uruguai, vem se revezando para oferecer esta atenção e cuidado humanizados aos recém-nascido abandonados.

Confira o vídeo emocionante que conta mais sobre o trabalho dessas mulheres: