Você já deve ter passado por esse tipo de situação. É parar no posto de gasolina e o frentista apontar a necessidade de troca do óleo do motor por conta da viscosidade do lubrificante na vareta de medição.

Ou por conta da coloração. Pois saiba que esses são alguns dos mitos envolvendo este item tão importante para o funcionamento dos propulsores.

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O óleo do motor tem a função de reduzir o atrito e também contribuir para o resfriamento de componentes internos. Negligenciar os prazos de troca, além de afetar o desempenho do veículo, pode deixar a conta da oficina bem mais cara do que uma simples troca do lubrificante.

Confira a seguir os mitos envolvendo a troca de óleo fornecidos pela Fuchs, empresa que é a maior fabricante independente de lubrificantes e produtos relacionados do mundo.

Viscosidade

Muita gente ainda acredita que um óleo de viscosidade baixa não protege o motor da mesma maneira que um lubrificante mais grosso. Pois a tecnologia atual permite até mesmo que esses produtos mais “finos” protejam o motor de maneira eficiente.

Vale destacar que a medição da viscosidade do óleo na base do contato com as mãos não é um motivo válido para a troca. Esse parâmetro só pode ser medido com análise em laboratório.

Coloração

Você mesmo já deve ter acreditado que a coloração do óleo do motor era um indicativo da necessidade de troca. Pois a Fuchs explica o porquê disso ser mais um mito.

“Esta prática é utilizada na linha de montagem das indústrias para evitar a troca na hora da aplicação do primeiro enchimento. Para os produtos de reposição isso não ocorre. Os principais fabricantes formulam os produtos seguindo a aditivação necessária para atender as especificações e homologações para cada aplicação”, destaca o coordenador de vendas aftermarket da Fuchs, Marcos Marques.

Aditivos

Um dos principais boatos sobre o óleo de motor é a inclusão de aditivos para melhorar a performance e a proteção do sistema. Isso não é necessário, pois o lubrificante já é desenvolvido pelos fabricantes para atender aos parâmetros estabelecidos pelo fabricante do veículo.

Inclusive o aditivo pode ter um efeito contrário, comprometendo a composição química do lubrificante homologado e gerar problemas para o funcionamento do veículo.

Óleo guardado

Não vê problema em guardar aquele meio litro de óleo que restou na embalagem para uma próxima troca? Pois saiba que esta prática não é recomendada pelos fabricantes.

De acordo com a Fuchs, depois que o lacre do frasco é aberto e o lubrificante inicia seu ciclo de vida útil, ele irá oxidar mesmo sem ser utilizado.

Prazo de trocas

É comum ouvirmos que as trocas de óleo devem ser feitas sempre de acordo com a quilometragem do veículo. Mas esse não é o único parâmetro a ser levado em consideração.

Além da quilometragem, o óleo também vence por tempo. E esses dois parâmetros variam também de acordo com o perfil de uso. No caso dos carros com aplicação severa (muito tempo em marcha lenta, em locais com poeira ou trafegando com muita carga) esses prazos para troca se encurtam ainda mais. Os prazos variam de acordo com modelo de carro. Por isso, vale checar o manual do proprietário.

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