O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou nesta segunda-feira, 18, após cerimônia de posse de Raquel Dodge como sucessora de Rodrigo Janot na Procuradoria-Geral da República, que a denúncia contra o presidente Michel Temer não pode atrasar muito os trabalhos do Congresso e que é fundamental que a reforma da Previdência avance. Segundo ele, mesmo com a pauta da segunda denúncia, os parlamentares estão conscientes de que é preciso votar a reforma previdenciária.
“Esperamos que tudo seja mantido, seja votado no seu devido tempo porque a reforma da Previdência é fundamental para o País”, disse. “Se ela não for feita agora, ela deverá e terá que ser feita num futuro próximo. Não podemos correr o risco de entrar em 2018 ainda com a Previdência pendente, ou pior, ainda iniciarmos o próximo governo com uma discussão de reforma da Previdência”, completou o ministro da Fazenda.
Meirelles disse ainda que o País “tem o direito e expectativa” de que reforma seja votada agora “e aprovada nos seus pontos fundamentais para que entremos num novo capítulo, um capítulo com equilíbrio fiscal, estabilidade econômica e que possa garantir ao País uma rota de crescimento sustentável nos próximos anos”.