A Câmara dos Representantes do Congresso dos Estados Unidos adiou para a sexta-feira uma votação crucial sobre imigração, informaram fontes do Partido republicano, apesar da pressão por responder à crise pela separação de famílias na fronteira.

Um projeto de lei considerado de “linha dura” com a migração foi rejeitado na primeira votação. Por isso, a discussão de um outro projeto, mais moderado, foi transferida para sexta-feira, enquanto legisladores republicados iniciavam uma discussão a portas fechadas.

O Congresso americano está sob enorme pressão sob uma enorme pressão para definir uma nova lei migratória, em meio ao escândalo pela separação de mais de 2.300 crianças, enquanto seus pais são processados por entrar ilegalmente no país.

A primeira-dama dos Estados Unidos, Melania Trump, fez uma visita surpresa a McAllen, no Texas, nesta quinta-feira, onde visitou um abrigo de crianças imigrantes administrado pela Igreja luterana.

Desde a semana passada, o presidente Trump insistiu que a única forma de resolver esta situação é a aprovação de uma nova lei geral de migração no Congresso.

O governo de Trump adotou, no fim de maio, uma política de “tolerância zero” com a imigração ilegal.

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Ela determina que todos os adultos sejam processados criminalmente por entrar clandestinamente no país, e isso requer que as crianças e adolescentes sejam separados de suas famílias e detidos em outro lugar.

De acordo com dados números oficiais, o Departamento de Saúde e Serviços Humanos tem atualmente sob seus cuidados 11.700 crianças e adolescentes estrangeiros, que na ampla maioria entraram no país desacompanhados por adultos.


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