Adiada em razão da pandemia do novo coronavírus, a Maratona de Londres foi confirmada nesta sexta-feira para o dia 4 de outubro e prevê uma grande disputa na corrida masculina, ao contar com astros da prova, como o queniano Eliud Kipchoge, o etíope Kenenisa Bekele e o local Mo Farah.

A tradicional maratona estava marcada para abril, mas foi adiada devido ao riscos de contaminação por covid-19 – outras provas importantes, como Boston, Berlim, Nova York e Chicago foram canceladas. Ao confirmar a nova data, a organização de Londres assegurou que não haverá público e poucos corredores na disputa, apenas os atletas de elite. A prova masculina terá 45 corredores, enquanto a feminina vai contar com 28 atletas.

A principal estrela da maratona londrina será Kipchoge. E não apenas por ser o atual campeão olímpico (Rio-2016) e detentor do recorde mundial, com 2h01min39s, obtido em Berlim, há dois anos. Ele é o único homem a correr a distância da prova em menos de duas horas, em uma corrida do tipo exibição, sem a homologação da marca.

Ele terá como principal rival Bekele, bicampeão olímpico e recordista mundial dos 10 mil metros. O corredor da Etiópia é o segundo da lista histórica dos melhores tempos da maratona, atrás apenas de Kipchoge. Há um ano, Bekele anotou 2h01min41s também em Berlim.

Mo Farah, por sua vez, tenta brilhar em casa na maratona pela primeira vez. Nos Jogos Olímpicos de Londres-2012, foi campeão nos 5.000 e nos 10.000 metros, conquistas que repetiu no Rio-2016. Na edição de 2018 da Maratona de Londres, ele foi o terceiro colocado, seu melhor resultado até agora diante da torcida.

Na elite feminina, os destaques serão as quenianas Brigid Kosgei e Vivian Cheruiyot. A primeira é a atual recordista mundial, com 2h14min04s obtida em Chicago, no ano passado. Também em 2019, foi a vencedora da Maratona de Londres. Cheruiyot, cuja melhor marca é 2h18min31s, chegou em primeiro lugar na prova londrina em 2018.

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