VENEZA, 30 AGO (ANSA) – A 78ª edição do Festival de Veneza começa na próxima quarta-feira (1º) com uma seleção de filmes elogiada pelos críticos e aguardada com ansiedade pelos cinéfilos. Confira abaixo uma lista com 10 das produções mais esperadas na mostra: “Duna”, de Denis Villeneuve – Com estreia mundial em Veneza, o filme não disputará o Leão de Ouro, mas promete estabelecer no Lido novos padrões para a narração cinematográfica de obras de ficção científica.   

Tirado do célebre romance de Frank Herbert, “Duna” narra a história de Paul Atreides, jovem brilhante e herdeiro de uma poderosa família que se vê no papel de messias para assegurar o futuro de seu povo em um Universo onde a vida na Terra já não existe e os planetas estão sob controle de uma espécie de feudalismo intergaláctico.   

O elenco estelar inclui Timothée Chalamet, Rebecca Ferguson, Oscar Isaac, Josh Brolin, Zendaya, Charlotte Rampling, Jason Momoa e Javier Bardem.   

“Spencer”, de Pablo Larraín – O filme do cineasta chileno traz Kristen Stewart no papel da princesa Diana e se baseia nos últimos momentos de seu casamento com o príncipe Charles, partindo do fim de semana dos anos 1990 quando, durante as férias de Natal com a realeza, Lady Di decidiu encerrar o matrimônio.   

“Madres Paralelas”, de Pedro Almodóvar – O filme que vai abrir o Festival de Veneza em 2021 retoma a longa parceria entre Almodóvar e sua atriz favorita, Penélope Cruz, que contracena com Milena Smit em mais uma produção do cineasta espanhol que gira em torno das mulheres.   

“Madres paralelas” conta a história de duas mulheres solteiras, Janis (Cruz) e Ana (Smit), que tiveram gravidezes não planejadas e se conhecem em um hospital pouco antes de entrar em trabalho de parto. Enquanto a primeira é uma mulher de meia idade que não se arrepende da gestação, a segunda é uma adolescente assustada e traumatizada com a perspectiva de se tornar mãe.   

“A Mão de Deus”, de Paolo Sorrentino – Uma das cinco produções italianas em disputa pelo Leão de Ouro, o filme de Sorrentino para a Netflix revive sua juventude em Nápoles durante a “era Maradona” (daí vem o nome do longa), em uma obra declaradamente pessoal e autobiográfica.   

“The Power of Dog”, de Jane Campion – Vencedora da Palma de Ouro em Cannes em 1993, Jane Campion volta a dirigir um longa-metragem para o cinema depois de 12 anos, em um drama de faroeste ambientado no estado americano de Montana na década de 1920.   

Adaptação do romance homônimo de Thomas Savage, o filme – mais um da Netflix – é estrelado por Benedict Cumberbatch e Kirsten Dunst.   

“O Último Duelo”, de Ridley Scott – Exibido fora de concurso, assim como “Duna”, o novo longa de Ridley Scott é uma história de traição e vingança ambientada na brutalidade da França medieval.   

Baseado em fatos reais, o filme é protagonizado por Adam Driver e Matt Damon, nas peles de dois amigos – Jacques Le Gris e Jean de Carrouges – que se tornaram inimigos mortais quando o primeiro é acusado de violentar a esposa do segundo, vivida por Jodie Comer.   

“Becoming Led Zeppelin”, de Bernard MacMahon – Primeiro filme autorizado sobre uma das mais lendárias bandas de rock, o documentário de MacMahon também não competirá pelo Leão de Ouro e percorre os caminhos individuais de Jimmy Page, John Paul Jones, Robert Plant e John Bonham através da cena musical dos anos 1960, até seus caminhos se cruzarem em 1968.   

“Freaks Out”, de Gabriele Mainetti – O autor de “Meu Nome é Jeeg Robot” volta às telonas com uma história de monstros e fenômenos bizarros em uma Roma ainda ocupada pelas tropas nazistas.   

“The Card Counter”, de Paul Schrader – O aguardado retorno de Paul Schrader traz Oscar Isaac no papel de William Tell, um ex-militar que participou da operação na famigerada prisão de Abu Ghraib, onde iraquianos foram torturados por soldados americanos, e que agora vive profissionalmente de jogos de azar.   

“Official Competition”, de Gastón Duprat e Mariano Cohn – Estrelado por Penélope Cruz e Antonio Banderas, o filme é uma sátira sobre o ego dos atores, o circo cinematográfico e as manias de sucesso. Um dos longas espanhóis mais aguardados do ano, a produção promete fazer rir com uma comédia de traços dramáticos e grotescos. (ANSA).