O Índice de Confiança da Construção (ICST) recuou 1,1 ponto em junho na comparação com maio, para 68,0 pontos, na série com ajustes sazonais, divulgou na manhã desta segunda-feira, 27, a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, a média móvel trimestral do índice cresceu 0,4 ponto na margem, o segundo avanço consecutivo após a sequência de 29 quedas seguidas desde dezembro de 2013 nesta forma de avaliação.

Em junho, o Índice de Expectativas (IE) recuou 3,0 pontos, para 74,9 pontos. O resultado do IE refletiu principalmente a baixa do indicador que mede a demanda prevista para os próximos seis meses, com variação negativa de 3,3 pontos.

O Índice da Situação Atual (ISA), por outro lado, interrompeu a tendência de baixa observada desde janeiro de 2016. O indicador avançou 0,8 ponto, para 61,7 pontos. O quesito que mais contribuiu para a alta do ISA é o que mede o grau de satisfação das empresas com a situação atual dos negócios, com ganho de 3,7 pontos em relação a maio. A melhora, no entanto, foi atenuada pela queda de 2,2 pontos do indicador que capta a situação atual da carteira de contratos.

De acordo com a coordenadora de projetos da construção do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da FGV, Ana Maria Castelo, houve uma acomodação das expectativas após grande euforia no setor em maio. “De todo modo, vale notar que os empresários continuam ainda mais confiantes do que estavam no início do ano. Outro ponto de destaque é a percepção de que a situação atual dos negócios deixou de piorar em junho. A carteira de contratos das empresas, no entanto, mantém-se no patamar mais baixo já registrado pela pesquisa”, observou.

A edição de junho de 2016 coletou informações de 700 empresas entre os dias 1º e 22 deste mês.

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