As condições para resgatar o petroleiro que ameaça causar uma catástrofe ambiental ao largo da costa do Iêmen “não estão reunidas”, indicou nesta terça-feira (3) a missão europeia responsável pela operação, depois de o navio ter sido atacado pelos rebeldes huthis.

“As empresas privadas responsáveis pela operação de resgate concluíram que não estão reunidas as condições para realizar a operação de reboque e que não é seguro continuar”, afirmou a missão Aspides na rede social X, sem especificar quais eram os riscos.

“Soluções alternativas” estão sendo estudadas, acrescentou.

O navio de bandeira grega “Sounion” transportava 150 mil toneladas de petróleo quando foi atacado em 21 de agosto por projéteis disparados pelos rebeldes huthis do Iêmen.

O grupo, que controla a capital e grande parte do Iêmen, também alegou ter explodido cargas no navio, causando vários incêndios a bordo.

Os rebeldes huthis, apoiados pelo Irã, atacam há meses navios mercantes que consideram ligados a Israel, em solidariedade com os palestinos da Faixa de Gaza, palco de uma guerra entre Israel e o movimento islamista palestino Hamas desde 7 de outubro.

A missão Aspides, destacada em fevereiro para proteger os navios dos ataques huthis, indicou na segunda-feira que o navio ainda estava em chamas e que garantiria a proteção dos rebocadores para “evitar uma catástrofe ambiental” no mar Vermelho, rota fundamental para comércio internacional.

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