O ex-vice-presidente do Equador Jorge Glas, que está cumprindo uma sentença pelo caso Odebrecht, enfrentará um novo julgamento pelo suposto crime de peculato na concessão de um campo de petróleo, informou o Ministério Público.

Um juiz “convocou 15 cidadãos supostamente envolvidos no crime de peculato, cometido na concessão irregular do contrato de exploração do bloco Singue”, na Floresta Amazônica, informou o promotor em comunicado.

Em 2012, o Equador concedeu a exploração do bloco Singue, que “geraria uma perda para o Estado de aproximadamente US$ 28.479.889” devido a erros no cálculo das reservas de petróleo.

O acordo foi assinado por Glas, que à época era ministro de Setores Estratégicos. O julgamento também envolve os ex-ministros Carlos Pareja e Wilson Pástor, que lideraram a pasta responsável pelo setor do petróleo.

O crime de peculato é punível com pena de prisão de até 13 anos e suas ações são imprescritíveis.

Glas está cumprindo uma sentença de seis anos de prisão.