A condenação de sete ativistas do movimento pró-democracia de Hong Kong, incluindo o magnata da imprensa Kimmy Lai, por organizar uma das maiores manifestações pró-democracia em 2019, foi parcialmente anulada em apelação nesta segunda-feira (14).

O Tribunal de Apelação, no entanto, confirmou a sua condenação por ter participado dessa manifestação, que reuniu 1,7 milhão de pessoas segundo os organizadores, cerca de uma em cada quatro de Hong Kong. Este valor não pôde ser verificado de forma independente.

Em 2021, os sete veteranos da oposição foram condenados por organizar e participar do protesto, que foi declarado ilegal. No entanto, de acordo com a sentença desta segunda-feira, o fato de os sete estarem à frente da manifestação não prova o seu envolvimento na organização.

Após os enormes protestos de 2019, a entrada em vigor em 2020 da lei de segurança nacional imposta por Pequim pôs fim à dissidência e deixou até agora 260 detidos. Entre eles, 79 foram condenados ou aguardam julgamento.

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