Conclave que escolherá novo papa é destaque internacional

VATICANO, 8 MAI (ANSA) – O conclave que definirá o sucessor do papa Francisco, falecido em 21 de abril, fez o mundo inteiro ficar atento ao que acontece no Vaticano. A imagem da chaminé da Capela Sistina, cuja fumaça indica se há ou não a definição do novo líder da Igreja Católica, está dominando quase todas as homepages dos principais sites de jornais internacionais.   

Diversas páginas, inclusive, realizam transmissões ao vivo e atualizações em tempo real, minuto a minuto, sobre a eleição do novo Papa. O conclave é destaque da Europa aos Estados Unidos, da América do Sul à África e ao Sudeste Asiático.   

A mídia americana deu muito espaço ao segundo dia de votação dos cardeais reunidos na Capela Sistina esperando, como diz a CNN, a fumaça branca em um clima de grande indecisão.   

Enquanto que o “New York Times”, para informar aqueles que não estão familiarizados com os ritos do conclave, dá grande destaque à tradição da fumaça, explicando em detalhes como o Vaticano comunica ao mundo quem é o novo papa.   

Já a Fox News destaca a importância do nome escolhido pelo novo pontífice, a partir do qual, quase sempre, se pode ter noção de sua linha pastoral.   

Na Europa, o “The Guardian” observa que “a história sugere que a fumaça branca pode ser liberada hoje, no segundo dia de votação”, enquanto que o “Le Monde” dá amplo espaço à hipótese de um papa africano, com um panorama dos cardeais elegíveis para o papado, como os representantes do Congo, Gana, África Central, Marrocos e Guiné. “Todos os prelados próximos do papa Francisco que se destacaram por suas batalhas e posições nos últimos anos”, escreve o jornal francês.   

O espanhol “El País” fala de “um dia decisivo para entender se será um conclave rápido, como foram os dois últimos, ou se as tensões dos últimos 12 anos de pontificado de Francisco levarão a um impasse na votação”.   

Por fim, o “Clarin” escreve sobre o “suspense” em relação à decisão do conclave, destacando o favoritismo de Pietro Parolin para suceder Bergolgio e as chances crescendo do outsider que ninguém teria pensado há algum tempo, o cardeal americano Robert Prevost, arcebispo de Chicago. (ANSA).