Competição entre mãe e filha na família de Gretchen revela ‘trauma sistêmico’, diz especialista

24/08/2022 - 9:36

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A disputa entre mãe e filha por Adriano Imperador revelada pela neta de Gretchen, Bia Miranda, gerou polêmica na família e surpreendeu muita gente.

A jovem, de 18 anos, admitiu ter ficado com o ex-jogador duas vezes. No entanto, a mãe de Bia, Jenny Miranda, também teria interesse nele. “Disse que furei o olho dela”, desabafou, usando uma gíria para traição.

Ainda de acordo com a garota, a relação com a progenitora nunca foi boa, mesmo quando o assunto não é a vida amorosa. “A única coisa que eu queria era uma mãe normal, uma mãe que mesmo não morando com ela, me mandasse mensagem, não para limpar a casa igual ela manda mensagem. ‘Bia, vem aqui ver um filme comigo’, eu chego lá e ela tá com a vassoura na mão. O que que ela fala? ‘Lava a louça aqui, passa o pano aqui, arruma meu quarto ali e depois a gente vê um filme'”, reclamou Bia.

De acordo com a terapeuta Iara Fonseca, que desenvolveu o método que chama de Autoexpansão, o uso de ferramentas como tarô terapêutico, neurocoaching e limpezas energéticas e espirituais, aliadas aos conceitos da Constelação Familiar, ajuda a identificar problemas e resolver conflitos entre pais e filhos.

“Caso a pessoa desconheça as leis da ordem da Constelação Familiar, é possível que ela passe a culpar os filhos pelos erros que ela mesma cometeu. No entanto, a própria pessoa pode não perceber, ou não querer reconhecer”, explica Iara.

A especialista comenta que, de acordo com a segunda lei da Constelação Familiar, chamada de Precedência – ou hierarquia- , que é determinada pelo tempo de pertencimento, “aqueles que chegaram antes na família têm precedência sobre aqueles que vieram depois”.

“Se uma pessoa que ingressou mais tarde se eleva acima de alguém que chegou antes dela, ela viola essa ordem de precedência”, orienta a terapeuta.

“E, também, quando a mãe não assume a própria responsabilidade diante de seus filhos, ela viola a ordem e colhe as consequências em sua vida”, continua ela, que identifica um “trauma sistêmico” na família Miranda.

Em seus estudos sobre o tema, Iara concluiu que é preciso buscar cura para as dores mais íntimas. “Do contrário, essas dores se perpetuarão e se manifestarão nos filhos na fase adulta, e se refletirão até nos netos”, finaliza.