Três adolescentes norte-americanas foram impedidas de embarcar em voo da companhia aérea United Airlines porque usavam leggings, peça de roupa não permitida por não respeitar o “dress code” da empresa. O caso, que gerou muita polêmica nas redes sociais, aconteceu na manhã deste domingo (26) no Aeroporto de Denver em um voo da United Airlines para a cidade de Minneappolis.

Uma das jovens, que tinha outra roupa na bagagem de mão, conseguiu se trocar e assim embarcar no avião. No entanto, as outras duas ficaram no próprio aeroporto, sem poder viajar. Todo o episódio foi contado no Twitter pela ativista norte-americana Shannon Watts, que estava no local e viu toda a confusão.

 

Assine nossa newsletter:

Inscreva-se nas nossas newsletters e receba as principais notícias do dia em seu e-mail

“Um agente da @united não está deixando garotas entrarem em um voo de Denver para Minneapolis porque elastano não é permitido?”, indagou a mulher. “Esse comportamento é machista e sexualiza jovens garotas. Sem mencionar que as famílias ficaram constrangidas e incomodadas”, continuou Watts, que também afirmou que o pai de uma das meninas estava usando um shorts curto e não teve problema para embarcar.

Milhares de pessoas começaram a comentar sobre o absurdo da proibição e como ela havia sido machista. Alguns até começaram uma campanha para boicotar a companhia aérea devido à atitude.

Um tempo depois, a United Airlines escreveu um pequeno comunicado explicando que as garotas eram “Pass Riders”, ou seja, tinham um bilhete especial para familiares de funcionários da empresa. Segundo a empresa, o “dress code” exigido para “Pass Riders”, que não permite “passageiros que estão descalços ou não propriamente vestidos”, é necessário porque estas pessoas representam a companhia enquanto voam. No entanto, a United Airlines afirmou que as leggings de outros passageiros são bem vindas. (ANSA)


Siga a IstoÉ no Google News e receba alertas sobre as principais notícias