O Ministério da Saúde anunciou que o implante contraceptivo conhecido como “Implanon” será disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) a partir do segundo semestre de 2025.
Em nota, a pasta informou que a decisão de incorporar o contraceptivo ao SUS foi apresentada na tarde da última quarta-feira, 2, durante a reunião da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec). A opção é ressaltada como vantajosa pela alta eficácia e pela duração longa, com três anos de ação dentro do organismo.
+ Hospitais vão poder trocar dívidas com o governo por atendimento ao SUS; entenda programa
O que é e como funciona o Implanon?
De modo geral, o Implanon é um implante sudérmico – ou seja, inserido embaixo da pele – liberador de etonogestrel, um hormônio que inibe a ovulação e impede a gravidez.
A aplicação é feita na parte interna do braço, aproximadamente 6 a 8 cm acima da dobra do cotovelo. O método hormonal age de forma contínua e deve durar três anos, sem necessidade de intervenções durante esse período. Algumas pessoas param de menstruar com seu uso, mas outras podem apresentar sangramentos irregulares.
O procedimento deve ser realizado por profissionais de saúde especializados e implica em uma pequena cirurgia médica, com anestesia local. Além disso, o Implanon é o método contraceptivo disponível mais eficaz do mercado, falhando em apenas 0,05 a cada 100 mulheres por um ano de uso.
Contraindicações
- Gravidez conhecida ou suspeita
- Histórico atual ou passado de trombose ou distúrbios tromboembólicos
- Tumores hepáticos ou doença hepática ativa
- Sangramento genital anormal não diagnosticado
- Carcinoma de mama conhecido ou suspeito, ou histórico pessoal de câncer de mama
- Hipersensibilidade a qualquer um dos componentes do Implanon