Uma maconha mais potente feita em laboratório a partir do extrato de haxixe está abastecendo as baladas da elite de São Paulo nos últimos meses. Um cigarro dessa droga pode custar até R$ 500.
A “maconha dos playboys”, como ficou conhecida, é comercializada por meio de grupos restritos no WhatsApp, e as entregas são realizadas por motos. A droga tem sido adquirida principalmente em festas nos bairros nobres de São Paulo, como Itaim Bibi e Alphaville, em Barueri.
Por meio de nota enviada à ISTOÉ, a SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública de São Paulo) informou que agentes da DISE (Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes) de Carapicuíba prenderam um homem em flagrante por tráfico de drogas e posse ilegal de arma de fogo, no bairro Cipava, em Osasco.
“O suspeito foi detido durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão relacionados à investigação de crimes de tráfico de drogas e organização criminosa. Com ele, foram apreendidas grandes quantidades de drogas conhecidas como “Dry” e “Ice”, que eram preparadas em um mini laboratório na rua Rafael Caputo. No local, também foram encontrados objetos para o preparo dos entorpecentes, porções de maconha, K9, pedras de crack e duas pistolas automáticas. O caso foi encaminhado à DISE de Carapicuíba”, completou.
Além dele, outros dois suspeitos foram detidos ao longo das investigações, que tiveram início há dois meses.
A “maconha dos playboys” é produzida em laboratório e mais potente por causa da alta concentração de THC, como é conhecida a substância psicoativa encontrada na cannabis, causando assim um efeito prolongado.