A boa alimentação é um dos principais pilares da saúde, podendo prevenir e tratar uma série de doenças. Logo, não é diferente quando o assunto é Alzheimer. A condição, mais comum em pessoas idosas, se caracteriza pela deterioração das funções cerebrais, ocasionando em perda de memória e de linguagem. 

+ 3 hábitos para melhorar a qualidade de vida na velhice

+ Ginecologista dá dicas para melhorar a qualidade de vida na menopausa

Entres as mudanças de hábitos para prevenção ou tratamento do Alzheimer, a alimentação saudável se destaca entre as mais importantes. A relação entre a doença e a nutrição é evidenciada em um recente estudo escrito pelo PhD neurocientista e biólogo Fabiano de Abreu Agrela, publicado na Revista Multidisciplinar de Ciência Latina.

A publicação, assim como outros diferentes estudos científicos, expõe o efeito positivo de uma dieta a base de peixes ricos em ácidos graxos como ômega 3, hortaliças de cor verde-escura e frutas.

“A dieta mediterrânea é considerada a melhor dieta para evitar não só demências, mas também para se ter uma boa qualidade de vida. Inclui frutas, legumes, peixes, azeite, frutos secos, grãos e cereais. O queijo, vinho e carne vermelha são consumidos com moderação. Ficam de fora dessa dieta, os embutidos, os relatados e os alimentos ultraprocessados”, detalha o estudo.

Atenção com os pacientes diagnosticados com Alzheimer

Pacientes com Alzheimer também se beneficiam da alimentação saudável, refletindo na melhora da imunidade e da qualidade de vida, bem como na recuperação de lesões.

No entanto, incluir esse hábito pode não ser uma simples tarefa, visto que alguns fatores consequentes da doença podem dificultar, como falta de apetite, esquecimento das refeições, disfagia (dificuldade de engolir alimentos e líquidos), desconfortos na boca e não identificação dos alimentos.

Para facilitar o processo de alimentação dos idosos acometidos pela doença, algumas dicas a seguir podem ser adotadas:

  • Tentar manter as mãos do paciente ocupadas durante a alimentação, para evitar movimentos que dificultam o ato;
  • Evitar conflitos ao receber negativas para a comida — muito importante levar a situação com calma e gentileza;
  • Tocar cuidadosamente a bochecha do paciente com uma colher fria, para o ajudar a abrir a boca.

Contudo, vale ressaltar a importância de respeitar as limitações e seguir as orientações médicas individuais.