Preterido para a vaga de Luís Roberto Barroso no STF, Rodrigo Pacheco afirmou nessa quarta-feira, 19, em Brasília, que vai se aposentar da vida pública após o fim do mandato no Senado.
Em Minas Gerais, aliados do senador avaliam que, mesmo se buscasse a reeleição, Pacheco teria poucas chances de vitória. Para o governo do estado, então, como queria Lula, o quadro seria ainda pior.
A avaliação é que o PT não daria a Pacheco tração para realmente chegar ao governo mineiro. Assim, ele seria apenas um palanque garantido para Lula em sua tentativa de reeleição, uma peça — ainda que importante — no projeto nacional do presidente.
Dessa forma, aliados entenderam que Pacheco quer deixar a política “por cima” e com a imagem de um presidente do Congresso que atuou em um período de ameaças à democracia. No âmbito de Minas, o legado dele no Senado inclui o Propag, programa de repactuação das dívidas do estado.
Embora o senador tenha dito que está tudo bem em sua relação com Lula, interlocutores de Rodrigo Pacheco afirmaram à coluna que ele está bem chateado, pois esperava, de fato, que o presidente o escolhesse para o STF.
Antes de ingressar na política, Pacheco tinha uma lucrativa carreira como advogado criminalista.
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