05/11/2024 - 13:13
SÃO PAULO, 5 NOV (ANSA) – Por Bruna Galvão – O Comitê dos Italianos no Exterior (Comites) de São Paulo quer aumentar o envolvimento das novas gerações com a comunidade ítalo-brasileira para garantir a proteção do legado de 150 anos de imigração no maior país da América Latina.
“Nosso compromisso é oferecer aos italianos e descendentes um espaço de participação ativa em que possam compartilhar tradições e se envolver em questões que refletem sua identidade e raízes na Itália”, afirma à ANSA o presidente do Comites São Paulo, Alberto Mayer.
Para que esse comprometimento se mantenha aceso, o representante da instituição destaca a necessidade de ações voltadas aos jovens, que são o futuro da manutenção do legado do “Belpaese” no Brasil.
“Estamos buscando novas parcerias para oferecer cursos de formação e apoio aos jovens ítalo-brasileiros, visando integrar ainda mais nossa cultura no dia a dia de São Paulo”, acrescenta Mayer.
Fundado na capital paulista em 1985, o Comites é um órgão que representa os cidadãos italianos no exterior diante de sedes diplomático-consulares, além de contribuir para o desenvolvimento social, cultural e civil de sua comunidade.
“As atividades envolvem desde apoio a questões de cidadania e cultura até assistência social e parcerias com associações locais”, explica o presidente.
De acordo com ele, o órgão teve vários avanços nos últimos tempos, com destaque para “a ampliação do atendimento a assuntos ligados ao consulado, o fortalecimento de programas de assistência social e a promoção de eventos comemorativos pelos 150 anos da imigração italiana”, celebrados em 2024.
Para isso, o Comites tem realizado diversas atividades no interior paulista, como na Associação Italiana de Vinhedo; a colaboração de irmandade entre as cidades de Santos e Gênova; o lançamento de um filme sobre a imigração italiana em Jundiaí; e a inauguração do monumento ao imigrante italiano em Piracicaba.
“Somos uma ponte entre a Itália e os ítalo-brasileiros de São Paulo. Este comitê está sempre focado em honrar nossa herança e fomentar um futuro de cooperação e respeito mútuo, sem se esquecer do apoio às gerações mais jovens, que têm o potencial de manter viva nossa cultura”, salienta Mayer. (ANSA).