Uma decisão judicial bloqueou R$ 24,6 milhões do Comitê Olímpico do Brasil (COB). A entidade foi condenada pela Justiça por divergências na contratação de uma empresa, a qual ficou responsável por realizar a cerimônia de abertura dos Jogos Pan-Americanos de 2007, no Rio de Janeiro. A informação foi divulgada pelo jornal Folha de S. Paulo.
“Como é de conhecimento público, a obrigação de realizar o evento – e portanto arcar com seu custo – era do município do Rio de Janeiro. O COB não teve nenhuma ingerência sobre a operação dos Jogos Pan-Americanos e não pode ser responsabilizado por tais despesas. A entidade já recorreu da decisão em primeira instância e tem plena convicção que a Justiça reconhecerá que não temos nenhuma relação com a contratação e com o pagamento da referida empresa”, disse, em nota, o COB.
Além disso, a entidade recorreu ao Tribunal Regional Federal da 2ª região no último dia 4 de fevereiro. No entanto, o desembargador responsável decidiu manter a decisão judicial que bloqueou as contas bancárias do COB e a indisponibilidade de bens. Apesar da negativa, o TRF -2 ainda julgará a questão.
Agnelo Queiroz e Orlando Silva, ex-ministros do Esporte, também tiveram impostos um bloqueio do mesmo valor do COB. Outros atingidos foram Ricardo Leyser (representante da União no Comitê dos Jogos), Leonardo Gryner (diretor de cerimônias), Carlos Arthur Nuzman (então presidente do COB e do Comitê Organizador) e a empresa WA & Tranze Eventos Promoções e Publicidade.