O Comitê Olímpico das Filipinas solicitou um convite ao COI para que Manny Pacquiao possa lutar boxe nos Jogos Olímpicos de Paris no ano que vem. O motivo do pedido é que a idade de Pacquiao (45 anos) ultrapassa o máximo permitido para disputar torneios classificatórios (40).

A ideia do comitê filipino é que Pacquiao não precise disputar os pré-olímpicos e seja indicado diretamente para a Olimpíada.

Pacquiao iniciou a carreira profissional em 1995, aos 16 anos, quando lutou por uma bolsa de US$ 20,00. “Eu tinha fome. Eu tinha de lutar.” Após três décadas na nobre arte, o astro filipino somou títulos em oito categorias, virou celebridade mundial e acumulou mais de US$ 500 milhões.

“O dinheiro que ganhei, vou dividir com o povo pobre do meu país.” Quem ouve uma frase dessa pode dizer que se trata de apenas uma promessa política. Não é verdade ao se falar de Pacquiao, que doou US$ 200 milhões para milhares de famílias de seu país. Uma de suas maiores obras foi construir mil casas populares.

Como profissional, Emmanuel “Manny” Dapidran Pacquiao somou 62 vitórias (39 nocautes), oito derrotas e dois empates. Pacman, que lutou até 2021, foi campeão dos pesos mosca, supergalo, pena, superpena, leve, superleve, meio-médio e médio-ligeiro.