O Comitê Olímpico Britânico (BOA) reiterou nesta quinta-feira que não “comprometerá a saúde” de seus atletas ao incentivá-los a se prepararem para os Jogos de Tóquio 2020, se a pandemia do novo coronavírus os impedir de fazê-lo com segurança.

O Comitê Olímpico Internacional (COI) continua comprometido em sediar os Jogos de 24 de julho a 9 de agosto, apesar do fato de que praticamente todo o esporte mundial está paralisado pela disseminação do Covid-2019.

Muitos atletas já manifestaram preocupação de que as medidas adotadas em muitos países tornem impossível uma preparação adequada.

Guy Learmonth, especialista dos 800 metros, se tornou esta semana o primeiro atleta a alertar sobre os riscos de competir em Tóquio nas circunstâncias atuais.

Essa preocupação é compartilhada por muitos atletas ao redor do mundo. Por exemplo, a grega Katerina Stefanidi, campeã olímpica de salto com vara, criticou o COI por sua disposição de manter os Jogos dentro do cronograma, quando outros grandes eventos, como a Eurocopa e a Copa América no futebol, foram adiados para 2021.

O Comitê Olímpico Britânico apoia a decisão do COI, mas alertou: “De maneira alguma comprometeremos a saúde e o bem-estar de nossos atletas ou da delegação”.

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“É imperativo preservar a integridade competitiva dos atletas, mas é evidente que os atletas devem ser prudentes em sua preparação para os Jogos, quando isso é seguro e apropriado, em conformidade com as diretrizes governamentais e de saúde pública pertinentes”, explicou o BOA.

Representantes dessa instância e das federações britânicas voltaram esta semana de Tóquio depois de visitarem a vila olímpica e outras instalações, garantindo que os preparativos continuam.

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