O comitê de emergência da Organização Mundial da Saúde (OMS) se reunirá na quinta-feira, com duas semanas de antecipação, para tratar das variantes do novo coronavírus, muito mais contagiosas, e que preocupam autoridades de todo o mundo.

O comitê costuma se reunir a cada três meses, mas “desta vez, o diretor-geral convidou os membros duas semanas antes do previsto para estudar os temas que requerem um debate urgente. Trata-se das recentes variantes e do uso de certificados de vacinação e teste para viagens internacionais”, explicou a OMS em um comunicado publicado na noite desta quarta-feira (13).

O comitê de especialistas se reunirá em 14 de janeiro e após o encontro serão publicadas as recomendações da OMS, acrescentou o texto.

Foi este comitê que, durante sua segunda reunião, em 30 de janeiro de 2020, aconselhou o diretor-geral da organização sanitária da ONU, Tedros Adhanom Ghebreyesus, a declarar a emergência de saúde pública de alcance internacional (o alerta máximo no tema das epidemias), o que o diretor da OMS acatou.

Segundo a OMS, a variante detectada inicialmente no Reino Unido já está em 50 países e territórios, enquanto a sul-africana foi identificada em 20, embora esta estimativa possa estar subestimada.

Uma terceira mutação, originária da Amazônia brasileira e que o Japão anunciou ter descoberto no domingo, está sendo analisada e poderia ter um impacto na resposta imunológica, segundo a OMS, que a considerou uma “variante preocupante”.

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