O comissário europeu de Assuntos Financeiros, Pierre Moscovici, pediu nesta terça-feira ao presidente eleito da França, Emmanuel Macron, que retire o país do procedimento por déficit excessivo da União Europeia (UE), ao reduzir o índice a menos de 3%.

“Estou convencido de que agora a França pode e deve sair do procedimento de déficit excessivo”, o chamado PDE da Comissão Europeia, afirmou Moscovici.

A Comissão aplica o mecanismo, que pode resultar em sanções, cada vez que um supera o teto permitido de 3% de déficit em relação ao Produto Interno Bruto (PIB).

“Temos todas as razões para pensar que o objetivo de ficar abaixo de 3%, de respeitar os critérios, é totalmente aceitável”, disse Moscovici.

Para este ano a Comissão prevê um déficit de 2,9% na França e de 3,1% em 2018.

Na segunda-feira, o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, pediu a Macron a redução dos gastos públicos.

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Emmanuel Macron incluiu em seu programa eleitoral a meta de reduzir o gasto público em 60 bilhões de euros nos próximo cinco anos, incluindo a demissão de 120.000 funcionários.


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