BRUXELAS, 16 MAR (ANSA) – A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, propôs nesta segunda-feira (16) a proibição temporária de todas as viagens não-essenciais de cidadãos extracomunitários para os países do bloco.   

A medida faz parte das diretrizes do poder Executivo da União Europeia para proteger seus cidadãos contra a pandemia da Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2).   

“Acabei de informar nossos parceiros do G7 que eu propus aos chefes de Estado e de governo a introdução de restrições temporárias para todas as viagens não-essenciais para a União Europeia”, disse Von der Leyen.   

Segundo ela, a iniciativa valeria, inicialmente, por 30 dias, mas poderia ser prorrogada em caso de necessidade. “Quanto menos nós viajarmos, mais poderemos conter o vírus”, disse. As restrições, de acordo com a presidente da Comissão Europeia, não atingiriam estrangeiros residentes na UE, familiares de cidadãos europeus, médicos, enfermeiros, diplomatas e trabalhadores regularizados de países vizinhos.   

Diversos Estados-membros da União Europeia já fecharam suas fronteiras, como Alemanha, Áustria, Dinamarca, Hungria, Polônia e República Tcheca. Das 15 nações com mais de mil casos do novo coronavírus, nove são da UE: Itália (24,7 mil), Espanha (9,4 mil), Alemanha (6,6 mil), França (5,4 mil), Reino Unido, que está na fase de transição do Brexit (1,5 mil), Países Baixos (1,4 mil), Suécia (1,1 mil), Bélgica (1,05 mil) e Áustria (1,01 mil). (ANSA)