A Comissão de Ética da CBF recomendou que Rogério Caboclo fosse punido com um afastamento de 15 meses da presidência, de acordo com o portal “GE”, pelas acusações de assédio sexual e moral. O executivo está afastado do cargo desde junho e poderá voltar à posição em meados de 2022, caso a Assembléia Geral aceite esta medida.

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Caboclo afirmou ter recebido a decisão tranquilamente mas avisou que irá recorrer pois considera seu afastamento “injusto e ilegal”. A recomendação da Comissão de Ética, contudo, ainda tem que ser ratificada pela Assembléia Geral, formada pelos 27 presidentes das federações estaduais.

Os dirigentes se encontrarão na próxima semana para decidir o veredito quanto ao afastamento de Caboclo. Caso acatem à recomendação da Comissão de Ética, o presidente afastado retornará ao cargo em setembro de 2022, pois os meses que ele já passou longe da posição são contados como parte da pena. Neste período, contudo, Caboclo provavelmente não poderá concorrer à reeleição, já que a votação está marcada para abril do próximo ano.

Rogério Caboclo foi afastado da presidência da CBF após uma denúncia de assédio sexual e moral a partir de uma funcionária da Confederação. O executivo, contudo, sempre afirmou ser inocente e disse que o movimento fazia parte de um golpe do ex-presidente Marco Polo Del Nero.