As pessoas que desejam perder peso em 2024 podem muito bem ter sucesso dançando, sugere um novo estudo que vincula a atividade à perda de peso.
Pesquisadores chineses descobriram que aqueles dispostos a se levantar, se ocupar, se levantar e movimentar o corpo apresentaram mudanças positivas significativas na massa corporal, no tamanho da cintura e na massa gorda, de acordo com resultados publicados na revista PLOS ONE.
Os dançarinos também se beneficiaram com a redução da pressão arterial e a melhoria da saúde mental.
Melhorias em condições como diabetes, cálculos biliares, hipertensão e doenças cardiovasculares também foram registradas.
“A dança é eficaz na perda de gordura em pessoas com sobrepeso e obesidade e tem uma melhoria significativa na composição e morfologia corporal”, disse a coautora Yaya Zhang, estudante de doutorado na Universidade de Hunan, na China.
Os investigadores reconheceram a dificuldade de manter um hábito positivo a longo prazo, recorrendo à dança como uma forma de exercício sustentável que pode ser praticado regularmente, informou o SWNS.
“Pela sua alta eficiência e maior sensação de prazer, a dança pode ser uma intervenção de exercício benéfica para a perda de gordura”, disse Zhang.
“Como forma de atividade física que integra exercício, entretenimento e sociabilidade, a dança possui vantagens inatas na promoção da motivação para o exercício.”
“A duração superior a três meses, juntamente com formas de dança criativas, é mais propícia para atingir objetivos clínicos relacionados à melhoria da composição corporal.”
“Simultaneamente à perda de gordura, a dança preserva e melhora a morfologia corporal dos participantes.”
“Além disso, a dança é particularmente adequada para a população jovem, com menos de 45 anos”, disse Zhang.
A equipe estudou 646 pessoas que lutavam contra a obesidade, em dez estudos diferentes.
Quanto mais criativo for o estilo de dança, maiores serão as mudanças positivas, observaram os investigadores.
Incluídos no estudo estavam crianças com excesso de peso e pacientes com doença de Parkinson – ambos mostraram melhorias medidas.
Os autores do estudo apontaram a diferença entre a dança e o exercício aeróbico regular ou outros estilos de treinamento intensivo. A dança tinha uma clara vantagem quando se tratava de perder peso, graças ao treino de corpo inteiro que os dançarinos recebem, com menor risco de fadiga rápida.
Em outras palavras – três, quatro, então coloque a bunda no chão.