Começou pouco depois das 9h desta sexta-feira, 15, a sessão no plenário da Câmara dos Deputados para discutir o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. O debate, que seguirá ao longo do final de semana, será em torno do parecer do relator Jovair Arantes (PTB-GO), aprovado na comissão especial da Casa que analisou se a presidente cometeu crimes de responsabilidade. Naquele momento, haviam 153 parlamentares no plenário.

Antes de iniciar a sessão, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse que a decisão do Supremo Tribunal Federal que manteve o rito do processo estabelecido por ele, “não foi nada demais” e apenas endossou o que ele já havia dito anteriormente.

A ordem de votação, que ocorrerá no próximo domingo, 17, será a que as votações nominais dos deputados na sessão sigam a ordenação Norte-Sul, alternada por Estados.

“É o início de uma sessão que deve seguir continuamente, pelo número de pessoas que estão se inscrevendo e vão se inscrever. É um processo histórico e muito grave, ao qual nós temos responsabilidade da sua condução, e vamos conduzir para chegar a uma decisão, seja ela qual for. É normal, não dá para a gente postergar”, disse Cunha. Para o presidente da Casa, o STF mostrou ontem que “todos querem resolver esse problema de uma vez por todas”.

Sobre o anúncio do advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, de que deverá entrar novamente na Justiça para questionar o processo, Cunha declarou que “algumas coisas chegam a ser chicanas”, termo jurídico usado para dificuldade criada no decorrer de um processo judicial.

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