BUENOS AIRES, 11 MAR (ANSA) – Em clima de tensão e profunda emoção, começou nesta terça-feira (11) em Buenos Aires, na Argentina, o julgamento pela morte do ex-jogador Diego Maradona, com toda a equipe médica que atendia o ex-craque no banco dos réus.
A chegada dos acusados ao tribunal de San Isidro foi saudada por uma multidão que se reuniu espontaneamente em frente ao local gritando repetidamente a palavra “assassinos”.
Um dos momentos mais tensos foi quando Veronica Ojeda, ex-mulher de Maradona, ficou diante de uma das acusadas, a psiquiatra Agustina Cosachov, e começou a chorar e a insultá-la.
Em seu discurso de abertura, o promotor Patricio Ferrari afirmou que “ao final de um ano de investigações, foi construída uma acusação sólida e incontestada, baseada em evidências”.
Ainda de acordo com Ferrari, há provas sólidas de que os réus são responsáveis por terem causado a morte de Maradona durante seu confinamento domiciliar, que foi entre 11 e 25 de novembro.
O magistrado concluiu seu discurso afirmando que “a família e o povo argentino merecem justiça”.
Maradona morreu em 25 de novembro de 2020, aos 60 anos, após uma crise cardiorrespiratória ocorrida em sua residência em Tigre, onde se recuperava de uma neurocirurgia para tratamento de um hematoma na cabeça. (ANSA).