A alta nos preços dos combustíveis acelerou a inflação ao consumidor medida pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) em setembro, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-DI) teve um avanço de 0,45% no último mês, após uma alta de 0,07% em agosto.

Seis das oito classes de despesa registraram taxas de variação mais elevadas. A principal contribuição para o avanço do IPC-DI partiu do grupo Transportes, que saiu de uma queda de 0,35% em agosto para elevação de 1,09% em setembro, sob influência de itens como a gasolina, que passou de -1,31% para 4,08% no período.

Os demais avanços ocorreram nas taxas dos grupos Vestuário (de -0,47% para 0,63%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,15% para 0,59%), Habitação (de 0,25% para 0,36%), Alimentação (de 0,06% para 0,16%) e Comunicação (de -0,13% para 0,18%).

As principais contribuições foram dos itens roupas (de -0,60% para 0,70%), passagem aérea (de 1,18% para 14,26%), tarifa de eletricidade residencial (de -0,75% para 0,64%), hortaliças e legumes (de -6,94% para -4,09%) e pacotes de telefonia fixa e internet (de -0,63% para 0,75%).

Na direção oposta, as taxas foram mais baixas nos grupos Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,39% para 0,30%) e Despesas Diversas (de 0,68% para 0,18%). As desacelerações mais relevantes ocorreram nos itens medicamentos em geral (de 0,29% para 0,05%) e cigarros (de 2,10% para 0,05%).

Núcleo

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O núcleo do IPC-DI registrou alta de 0,37% em setembro, ante avanço de 0,31% em agosto. Dos 85 itens componentes do IPC, 42 foram excluídos do cálculo do núcleo. O índice de difusão, que mede a proporção de itens com aumentos de preços, foi de 62,43% em setembro, 4,74 pontos porcentuais acima do resultado de 57,69% registrado em agosto.


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