O presidente do Conselho de Administração do Real Grandeza, Rodrigo Figueiredo Sória, e os outros conselheiros indicados pela Eletrobras pediram e obtiveram permissão da Previc para permanecerem nos cargos até o final de novembro.

O plano de Soria e dos outros conselheiros aliados é permanecerem mais tempo na administração do Real Grandeza para implementarem a reforma que praticamente transfere o controle do fundo de pensão, dono de uma fortuna de R$ 20 bilhões, para o comando privado da Eletrobras, conforme publicamos semana passada.

Pela proposta, oito dos 10 integrantes do Comitê de Investimentos renunciariam aos cargos. A partir daí, o colegiado seria formado por apenas seis integrantes : Soria, Ricardo Carneiro – que apoia a reforma – e mais outros quatro gestores oriundos do mercado.

Na nova composição, caberia aos servidores da Eletrobras, Eletronuclear e Furnas indicarem apenas um dos quatro integrantes. Ou seja, os indicados do comando privado da Eletrobras estariam sempre em maioria.