A cautela é a palavra de ordem dentro da Polícia Civil do Rio de Janeiro sobre os dois delegados alvos da Polícia Federal na operação Murder Inc. , deflagrado neste domingo (24), para prender os mandantes da morte da vereadora Marielle Franco.

A Coluna apurou que exoneração só aparecerá no Diário Oficial se houver condenações. Os dois delegados alvos da PF não ocupam, atualmente, cargos especiais. Alvo de busca e apreensão hoje, o delegado Ginilton Lages estava na “geladeira” na corporação, e o delegado Rivaldo Barbosa – ex-chefe da PC Rio – ocupava um cargo sem relevância na corporação, sem mando em delegacias.

Por ora, só as prisões e buscas não justificam medidas extremas contra a carreira, avalia gente graúda da Polícia do Rio. Há dentro da PC a avaliação cautelosa também sobre o conteúdo da delação do matador Ronie Lessa, ainda sob sigilo – se ele só citou nomes ou se de fato entregou provas.