O suado empate do Internacional com o América-MG, por 1 a 1, neste domingo à noite, na Arena Independência teve um personagem especial: o volante Edenilson, de 31 anos. Ele entrou no segundo tempo, deu um passe de calcanhar para o gol de Rodrigo Dourado aos 31 minutos do segundo tempo e depois ainda assumiu a condição de goleiro por cinco minutos finais, após contusão de Daniel.

“Foi uma situação atípica, mas no Gênoa (Itália), eu já tinha tido essa experiência. Só que naquela ocasião veio menos bola no gol” – revelou. Daniel recebeu uma bolada na cabeça, sentiu tonturas e não conseguiu prosseguir em campo. O técnico Diego Aguirre já tinha feito as cinco substituições possíveis.

Nos cinco minutos em que vestiu a camisa diferente e as luvas ele foi exigido. Encaixou uma bola vindo da lateral e até fez pose. Depois tentou evitar um escanteio, não conseguiu e recebeu o cartão amarelo por reclamação. Na sequência, ainda socou um cruzamento, num lance mais difícil.

Mas no final do jogo, o volante preferiu esquecer estes momentos e elogiar o espírito de luta do time. “O professor (Diego Aguirre) tem passado para a gente sair com sensação de deixar tudo em campo. Esse ponto é valioso porque lá na frente vai ser importante”.

Mas fez questão mesmo de cumprimentar seus companheiros pela entrega em campo. “Quero parabenizar a equipe, porque o jogo foi difícil. O América veio com proposta de competir bastante. A gente acabou entrando um pouco desligado. O professor chamou atenção no intervalo, a gente voltou melhor e buscou o empate”.

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