O dólar operou sem direção única em relação a outras moedas fortes nesta segunda-feira, 26, em um cenário de arrefecimento das tensões comerciais entre Estados Unidos e China e com a política do Banco Central Europeu (BCE) no foco dos investidores.

No fim da tarde em Nova York, o dólar subia para 105,47 ienes e o euro recuava para US$ 1,2457. Já o índice DXY, que mede a moeda americana contra uma cesta de outras seis divisas principais, fechou em queda de 0,46%, aos 89,027 pontos.

No domingo, o Wall Street Journal informou que Pequim e Washington começaram a negociar para melhorar o acesso americano aos mercados da China continental. As discussões por trás dos bastidores ocorreram após anúncios de planos dos EUA para atingir a China com tarifas de até US$ 60 bilhões em importações, alegando roubo de propriedade intelectual. Na ocasião, o dólar apresentou alta generalizada, com o iene sendo uma das únicas exceções, já que a moeda japonesa é vista como ativo de segurança.

As expectativas de que os bancos centrais continuarão apertando a política monetária e, eventualmente, aumentando as taxas de juros também pesaram sobre o dólar, enquanto moedas como libra e euro foram impulsionadas nos últimos meses, disseram investidores. Nesta segunda-feira, o presidente do Bundesbank, o banco central da Alemanha, Jens Weidmann, afirmou que a hipótese de o BCE começar a elevar os juros básicos em meados de 2019 “não é totalmente irrealista”. Além disso, o dirigente pregou que a autoridade monetária da zona do euro deve começar a retirar o programa de relaxamento quantitativo (QE, na sigla em inglês) em breve.

Na Chicago Mercantile Exchange (CME), o bitcoin para março fechou em queda de 8,18%, a US$ 7.910,00.

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