Comandado pelo técnico brasileiro Ricardo “Tuca” Ferretti, o Tigres se sagrou campeão mexicano na noite deste domingo, em Monterrey, diante de sua torcida. Na final do Torneio Apertura, o time de Tuca derrotou o América nos pênaltis por 3 a 0, após empate por 1 a 1 na prorrogação e igualdade sem gols no tempo normal. A partida foi marcada por confusão em campo no intervalo do tempo extra.

O maior protagonista do título do Tigres foi o goleiro Nahuel Guzman, que defendeu as três cobranças de pênaltis do América. Curiosamente, o América vinha de derrota nas penalidades na decisão do terceiro lugar do Mundial de Clubes da Fifa, disputada no dia 18, diante do Atlético Nacional. Naquele duelo, os colombianos venceram por 4 a 3.

O confronto precisou ser definido nos pênaltis porque houve empate sem gols no tempo normal – no primeiro jogo da final, o placar ficara em 1 a 1. Na prorrogação, Edson Alvarez abriu o placar aos 5 minutos do primeiro tempo. Mas, perto do intervalo do tempo extra, um desentendimento em campo gerou confusão geral.

Como resultado, o árbitro expulsou quatro jogadores, três deles do América: Rubens Sambueza, Paolo Duva Goltz e Ventura Alvarado. Do lado do Tigres, Jose Arturo Rivas levou o vermelho direto. Antes, ainda no tempo normal, Jorge Torres Nilo fora expulso, após levar o segundo amarelo, pelo time da casa.

Com um jogador a mais em campo, o Tigres buscou o empate no segundo tempo da prorrogação, com Jesus Alberto Duenas, forçando a disputa dos pênaltis. O francês André-Pierre Gignac, o argentino Guido Pizarro e o brasileiro Juninho, ex-Botafogo e ex-Coritiba, converteram as cobranças do Tigres.

Do outro lado, o América desperdiçou suas três cobranças, todas paradas pelo goleiro Guzman. O brasileiro William (ex-Palmeiras), o argentino Silvio Romero e o mexicano Javier Guemez não tiveram sucesso em suas finalizações. Como consequência, o Tigres se sagrou campeão pela quinta vez.