Com suásticas e sem minorias: como funciona a comunidade supremacista no Arkansas

Comunidade de supremacistas brancos no Arkansas (EUA)
Comunidade de supremacistas brancos no Arkansas (EUA) Foto: Reprodução/Deutsche Welle

Supremacistas brancos estão estabelecendo uma controversa comunidade no estado norte-americano do Arkansas, destinada exclusivamente a residentes brancos. Símbolos como suásticas são vistos espalhados pelo local, que proíbe a entrada de integrantes da comunidade LGBTQ+ e de judeus.

O que é: uma comunidade exclusiva para pessoas brancas fundada por supremacistas.

Onde fica: em uma área remota das montanhas Ozark, no Arkansas (EUA).

Polêmica: o local exibe suásticas e proíbe a presença de judeus e membros da comunidade LGBTQ+.

Investigação: o caso está sendo analisado pelo procurador-geral do estado por possível crime de discriminação.

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A comunidade, fundada por Eric Orwoll e Peter Csere, realiza um rigoroso processo de seleção de candidatos, que inclui entrevistas e verificações de antecedentes. Batizado de ‘Return to the land’ (Retorno à terra, em tradução livre), o local fica em uma área remota nas montanhas Ozark.

O caso está sob análise do procurador-geral do Arkansas, Tim Griffin. Segundo ele, a “discriminação racial não tem lugar (…) em nenhuma sociedade livre.”

Moradores de uma cidade vizinha, que sofreram com a segregação racial no passado, manifestaram perplexidade com a iniciativa. Para especialistas, a comunidade pode ser considerada ilegal por violar leis que proíbem a discriminação de minorias. A jornalista Ines Pohl e o cinegrafista Nils Hünerfürst, do portal “DW”, visitaram a comunidade para documentar o caso.