Considerado um dos principais eventos de MMA da América Latina, o SFT foi altamente impactado pela pandemia da Covid-19 e, assim como outros eventos da modalidade, se viu forçado a cancelar diversos eventos em 2020 e no início de 2021. Sem promover uma edição desde dezembro do ano passado, a organização, no entanto, tem motivos para comemorar no quesito audiência. Isso porque as reprises exibidas aos sábados na TV aberta, pela Band, têm alcançado índices satisfatórios.

Com reprises dos seus eventos exibidas desde o começo da pandemia, o SFT vem conseguindo manter os números de audiência que indicava em edições apresentadas ao vivo, o que comprova um interesse cada vez maior dos fãs de MMA pelo produto apresentado. E não para por aí. Recentemente, através de um levantamento feito pelo “MMA TV Ratings”, que disponibilizou a média de audiência dos cinco principais eventos de MMA mais assistidos pelos americanos na televisão em 2021, destacou-se que o SFT apresentou números melhores até mesmo que as cinco organizações juntas, em comparação com a audiência brasileira (SFT) e a americana (UFC, Combate Americas, ONE Championship, PFL e Bellator).

O UFC, de acordo com o levantamento, apresenta média de 710 mil espectadores nas emissoras ABC e ESPN, Combate Americas com 351 mil na Univision, ONE Championship com 274 mil na TNT, PFL 156 mil na ESPN 2 e Bellator com 95 mil pela Showtime. Ao todo, a média das cinco organizações, juntas, é de 1,5 milhão, enquanto o SFT, com suas reprises na Band, tem média de 1,2 milhão.

O gráfico indica, no dia 16 de janeiro de 2021, que o UFC on ABC 1, que teve o duelo entre Max Holloway e Calvin Kattar na luta principal, teve audiência média de 1,2 milhão de espectadores na TV americana. No mesmo dia, o SFT Awards #2, exibido na Band, marcou 1,1 milhão. Em 2020, o SFT 23 teve média de 1,4 milhão, o SFT 21 1,5 milhão (pico de 2,4) e uma reprise do SFT em junho indicou média de 1,8 milhão. Presidente da organização, David Hudson mostrou-se impressionado com os números apresentados e celebrou o sucesso das reprises do SFT na Band.

– Fiquei surpreso com esses números e, ao mesmo tempo, muito feliz. Quando cheguei ao SFT, depois da quarta edição, tivemos a ideia de fazer mais eventos dedicados ao MMA feminino, em fazer o evento São Paulo x Rio. Na época, me questionaram e disseram que ia dar errado, mas provei o contrário. O ginásio encheu e, até hoje, esses eventos foram o de maior ibope, como o SFT 12, que teve boa audiência ao vivo e foi nossa maior audiência quando reprisamos. Brasil x México também foi um grande sucesso, então provei a todos que o MMA tem fãs, tem torcida, é só casar boas lutas. A audiência foi crescendo e já estamos com 14 meses exibindo reprises, já que os eventos não estão podendo ser realizados por conta da pandemia. E a boa notícia é que os números foram se mantendo.

Estou feliz, mas quero fazer melhor. Fiquei impressionado. Vi os números aqui dos EUA e a audiência do UFC nos EUA nunca chegou perto do que a gente apresentou de audiência no Brasil. Os cinco maiores eventos de MMA que são exibidos nos EUA, juntos, só fazem números um pouco acima ao que a gente faz no Brasil, sozinhos. O UFC é o maior evento do mundo, quanto a isso não se compara, mas com certeza estamos no caminho certo. O SFT é uma máquina e podemos fazer muito mais – celebrou David, que prosseguiu.

– Aproveito para destacar também o trabalho feito em nossas redes sociais e em nosso canal no YouTube, que vem se tornando cada vez mais sólido, com números impressionantes. Fizemos um grande trabalho em três anos, sendo que um deles foi em pandemia, sem eventos praticamente, então são dois anos de trabalho. Pós-pandemia, a intenção é fortalecer ainda mais nosso trabalho no Brasil, nos EUA e no México, e estou muito feliz pelos números que estamos apresentando. Se chegamos nesse patamar em três anos, imagine com 10 anos? Minha expectativa é enorme. O atleta, cada vez mais, quer ser visto, e nós damos essa visibilidade a ele – concluiu.