A indefinição sobre seu futuro no Corinthians tem deixado Romero preocupado. A aflição do paraguaio é com a ausência nos jogos e a possibilidade de perder a Copa América. Por isso, o atacante estuda até se existe uma maneira de conseguir treinar longe do CT Joaquim Grava, para ficar bem fisicamente, sem precisar brigar nos tribunais com o clube que defendeu nos últimos quatro anos e meio.

O Corinthians decidiu que não negocia mais com o atacante, que tem contrato até 14 de julho. A situação só mudará se ele aceitar reduzir sua exigência para renovar. O jogador recebe US$ 110 mil (cerca de R$ 412 mil) mensais e pediu reajuste acima do teto salarial do clube, que é de R$ 450 mil. O presidente Andrés Sanchez recusou e avisou que não mudará de opinião. Ou seja, ou o maior artilheiro da Arena Corinthians – 27 gols – aceita se enquadrar ou vai embora.

Andrés já deu entrevistas em que deixa clara sua irritação com o jogador e faz questão de eximir a empresa que cuida da carreira do atleta, a OTB Sports, de responsabilidade. Afirma que é Romero quem não quer negócio. O Atlético-MG observa tudo de perto e quer levar o paraguaio, mas também se nega a pagar o que ele pede.

Romero recebeu sondagens de clubes do exterior no ano passado e esperava que a situação se transformasse em propostas, que não chegaram. Três meses se passaram, ele já ganhou cerca de R$ 1,2 milhão de salário, mas não jogou.

Enquanto isso, Eduardo Berizzo assumiu o comando da seleção paraguaia no mês passado e começa a montar a equipe para a Copa América, que será realizada entre os dias 14 de junho e 7 de julho, no Brasil. Seus primeiros jogos serão dias 22 e 26, contra Peru e México, respectivamente. Romero não tem presença assegurada na lista.