O russo Umar Kremlev fez uma oferta para pagar a dívida de US$ 16 milhões (aproximadamente R$ 63 milhões) da Associação Internacional de Boxe (Aiba), caso o Comitê Olímpico Internacional (COI) mantenha o boxe nos programa dos Jogos de Tóquio-2020.

“Eu estou pronto para pagar todas as dívidas da Aiba, desde que nosso esporte favorito permaneça no programa olímpico”, escreveu Kremlev em um comunicado. O russo é membro do comitê executivo da Aiba.

Além das dívidas, o COI também contesta a presença de Gafur Rakhimov na presidência da entidade que dirige o boxe olímpico no mundo. O usbeque tem seu nome na lista das autoridades norte-americanas, acusado de fazer parte do tráfico de armas e de heroína.

O COI anunciou nesta quinta-feira que o conselho da entidade vai apresentar um relatório final do inquérito em 22 de maio, quando se ficará sabendo se o boxe fará ou não parte dos Jogos Olímpicos do ano que vem.

“Um relatório foi apresentado nesta manhã (quinta-feira) ao comitê executivo”, informou Christian Klaue, porta-voz do COI. “É um caso em andamento, então não posso comentar o conteúdo do relatório”, afirmou. “O objetivo é apresentar o relatório final na próxima reunião do comitê executivo do COI, no dia 22 de maio em Lausanne.”

A Aiba saberá se vai organizar ou não o torneio de boxe de Tóquio-2020, bem como a classificação, a partir de setembro. Se as sanções forem mantidas, o COI substituirá a federação e organizará o torneio olímpico e os rankings.

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Mas a Aiba está confiante de que a recente renúncia de seu presidente, o polêmico Rakhimov, pode reduzir as tensões e ajudar a resolver o conflito.


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