Luísa Galatti é paulistana de 25 anos vem tocando projetos no teatro, na TV e no cinema dos EUA. Formada em Teatro pela Escola Superior de Artes Célia Helena (SP) e no programa de conservatório do The Lee Strasberg Theatre & Film Institute (NY), a atriz pretende trazer para o Brasil os projetos que realiza lá fora. Radicada em Nova York há quatro anos, Luísa se orgulha de fazer parte do coletivo Et Alia Theater, companhia de teatro que dirige artisticamente com a amiga Ana Moioli, também brasileira.

Fundada e comandada por mulheres imigrantes que vivem em Nova York, a companhia é composta também por participantes de outros países e oferece oportunidades artísticas que acolhem, quando apoiam e destacam artistas internacionais que residam em Nova York. ” A Et Alia busca ser um espaço criativo e empático para pessoas que precisam se adaptar a um novo ambiente social”, reflete Luisa que, com o grupo montou “Until Dark”, de Federica Borlenghi, a mais recente peça desenvolvida pela companhia por meio do Et Alia Lab, programa que apoia criadores de teatro.

Como produtora e atriz, o cinema que atua vem ganhando espaço, com exibições pelo mundo, em festivais e premiações, como “Who Were You in New York”, filme que deu para Luisa o prêmio de Melhor Atriz Coadjuvante no New York International Film Festival, de 2024 e esteve agora em junho como convidado da última edição do Brooklyn Film Festival. O curta-metragem que é dirigido por Stella Rea e tem música do brasileiro Arrigo Barnabé, conta a história de Sofia, jovem que vai a Manhattan em busca de memórias afetivas físicas de sua mãe, que acabara de morrer.

Ainda no cinema, atuou como roteirista, atriz e produtora no curta-metragem “Til Morning” (2022), que obteve reconhecimentos como Melhor Drama no The Art of Brooklyn Film Festival (2022); Melhor Drama em Curta-Metragem sobre Maioridade no Manhattan Film Festival (2022); e narra sobre imigrantes, baseado na história de cada um da equipe que participou do filme, falando sobre um tema importante, que é a família, seja ela de sangue ou por escolha, e versa sobre culpa, solidão, instabilidade financeira e opressão. Em I’m Not Asleep, que está circulando por festivais nos Estados Unidos e Europa, Luisa atua como atriz.