Na briga por uma vaga na Copa Libertadores de 2020, com 41 pontos, o Bahia enfrenta o Ceará nesta segunda-feira, a partir das 19h30, pela 27.ª rodada do Campeonato Brasileiro, em Pituaçu. A animação da torcida com a possibilidade de voltar ao G6 é tanta que os ingressos foram esgotados dois dias antes, ainda no sábado. Assim, o time será empurrado por cerca de 30 mil torcedores.

“O Nordeste tem 60 milhões de pessoas, polo esportivo muito forte. Ter uma equipe nordestina na competição sul-americana mais importante é importante para a região sob vários aspectos, principalmente mostrar que clubes da região, organizados, conseguem ser competitivos com outras equipes com orçamento superior. Além de representar o Bahia, representamos a região”, discursou o treinador Roger Machado na tentativa de motivar sua equipe e ser abraçado pela torcida.

O jogo não será realizado na Fonte Nova porque a arena recebeu, no domingo, uma missa de celebração pela canonização da Irmã Dulce, religiosa baiana reconhecida por atos de caridade e assistência aos pobres. No clima das boas ações, o Bahia entrará em campo com um uniforme personalizado, simulando manchas de petróleo para chamar a atenção para o vazamento que atingiu praias por todo o Nordeste.

O time que vestirá a camisa de protesto será parecido com o que venceu o Grêmio por 1 a 0 na rodada passada no Sul, mas terá algumas mudanças. O lateral-direito Nino Paraíba foi liberado pelo departamento médico e deve entrar no lugar de João Pedro.

Existe uma dúvida em relação à permanência de Guerra. Contestado pela torcida, o meia venezuelano pode perder a vaga para Lucca ou Marco Antônio. Independentemente de quem entrar, o time promete ser agressivo, a começar pela utilização do esquema tático 4-3-3.