Mesmo tendo diagnosticada uma pedra no rim a menos de 24 horas de sua estreia no Mundial de ginástica artística, a norte-americana Simone Biles não deixou de brilhar neste sábado, em Doha, no Catar. Sem se abalar com o problema médico, que ainda será resolvido nos próximos dias, ela liderou o time dos Estados Unidos nas eliminatórias das disputas por equipes.

Com suas performances, Biles acumulou 60,965 pontos e deixou o time norte-americano na liderança da disputa. Além de ser a primeira colocada no geral, ela foi a melhor no solo, no salto e na trave. E foi a segunda colocada nas paralelas assimétricas nesta fase eliminatória.

“Esta pedra no rim pode esperar. Estou fazendo isso pelo meu time”, comentou a ginasta, que busca o quarto título mundial geral. Biles foi diagnosticada na sexta e só deixou o hospital à noite, na véspera de sua estreia. “Ouvi falar que montanha-russa pode ajudar com pedra no rim. Eu basicamente fiz a minha montanha-russa hoje aqui”, declarou.

Biles foi tão bem neste sábado que até batizou um movimento com o seu nome, o “The Biles”, no salto. Sua atuação, ao lado da performance da companheira Morgan Hurd, colocaram os EUA no topo neste sábado, à frente do Japão.

A pedra no rim marca um retorno difícil para a ginasta, que se afastou das competições em 2017 para tirar um ano sabático. Ela voltou no início deste ano, ainda no embalo das quatro medalhas de ouro conquistadas nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, na temporada 2016.

BRASILEIRAS – As meninas do Brasil vão estrear no Mundial neste domingo a partir das 8 horas (horário de Brasília), no ginásio Aspire Dome. O Brasil integra a subdivisão 9, onde fará sua apresentação ao lado das equipes da Rússia, Grã-Bretanha, Turquia e Dinamarca.

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“A composição do time visa o melhor resultado nessa disputa e a comissão técnica espera que as atletas realizem as provas apresentadas ao longo do ano de 2018”, afirmou Henrique Motta, coordenador geral da ginástica artística masculina e feminina da Confederação Brasileira de Ginástica e chefe da delegação no Mundial.

O time brasileiro espera repetir o desempenho do Mundial do ano passado, quando chegou a duas finais, ambas com Thaís Fidélis. Então com 16 anos foi a quarta colocação no solo. E ainda fez a final do individual geral.

A equipe feminina do Brasil quer terminar entre as 24 melhores do mundo para poder ter time completo no Mundial de 2019, na cidade alemã de Stuttgart. Será no próximo Mundial que serão definidas a maior parte das vagas para os Jogos Olímpicos de Tóquio-2020.

Neste domingo, o Brasil terá no salto Thaís Fidelis, Jade Barbosa, Flavia Saraiva e Rebeca Andrade. Nas paralelas assimétricas, a equipe feminina terá Lorrane Oliveira, Jade Barbosa, Flavia Saraiva e Rebeca Andrade. Na trave, as representantes serão Lorrane, Jade, Rebeca e Flavia. E, no solo, vão competir Lorrane, Jade, Flavia e Thaís Fidélis.


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