Dois grupos de russos que desejam participar da Olimpíada de PyeongChang terão que esperar ao menos até a véspera da cerimônia de abertura para conhecer seu futuro após a Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês) não apresentar uma resolução para os seus recursos.

A CAS começou a avaliar nesta quarta-feira a ação apresentada por um grupo de 32 russos ao qual o Comitê Olímpico Internacional (COI) negou convite para os Jogos de Inverno por causa de evidências que vinculavam esses competidores a casos de doping no passado.

Um segundo grupo de 15 pessoas, sendo 13 atletas e dois treinadores, apresentou uma nova solicitação nesta quarta-feira para tentar forçar o COI a convidá-los para o evento. Todos foram punidos no ano passado por doping nos Jogos de Sochi, em 2014, mas a CAS revogou essas sanções na última semana.

O secretário-geral da CAS, Matthieu Reeb, explicou que a primeira audiência começou nesta quarta-feira, mas foi suspensa para quinta com a intenção “escutar também o segundo caso”. “Possivelmente a decisão final possa ser apresentada ao final de amanhã (quinta-feira)”, explicou. “Se precisarmos de mais tempo, talvez seja na sexta-feira pela manhã”.

Assim, embora a cerimônia de abertura dos Jogos de PyeongChang esteja marcada para sexta-feira, segue a indefinição sobre quantos atletas russos vão competir na Coreia do Sul.

Os 169 atletas russos que obtiveram convites vão competir sob a alcunha de “Atletas Olímpicos da Rússia” porque a delegação do país está formalmente banida pelos casos de doping nos Jogos de Sochi. Isso significa que eles competirão sob a bandeira olímpica e vestindo uniformes sem insígnias russas. Se eles ganharem medalhas de ouro, o hino olímpico será executado.

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