Com mercado aquecido, armeiros ganham destaque

Com o aquecimento do mercado bélico no País, um emprego que tem merecido destaque neste ramo é o de armeiro, profissional credenciado na Polícia Federal que se dedica ao ofício de consertar e fazer retoques em armas. No site da PF, constam quase 300 armeiros habilitados a fazer esses serviços, dentre eles Sandro Cândido Severo, de 44 anos.

Morador do Recanto das Emas, cidade do Distrito Federal, ele conta que passou por um rigoroso processo de seleção até conseguir a habilitação para trabalhar com o conserto de armas. “Tem de ter conhecimento técnico e muita responsabilidade. Além de apresentar a documentação necessária e passar nas três etapas da seleção”, afirma ele, que é armeiro desde 2002.

Empolgado com as propostas do atual governo, de flexibilizar o porte e a posse de arma de fogo para parcela da população, Severo espera que a procura de clientes deve aumentar nos próximos meses. “Quando um cliente compra uma arma ela vem com garantia. Então o serviço que procuram muito é de customização”, diz ele, que explica que esse tipo de serviço custa em média entre R$ 600 e 3 mil.

A expectativa de Severo é que, até o final do governo, Bolsonaro consiga aprovar uma lei que possibilite a posse e o porte de arma para qualquer brasileiro que não ofereça riscos. “Sou a favor da arma com segurança, do porte e da posse, para o cidadão de bem.”

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.