Desde o jogo amistoso com o Panamá, o meia Philippe Coutinho tem se mostrado um jogador diferente na seleção brasileira. Mais ousado, agressivo, menos titubeante no momento de definir as jogadas, ele tem sido o destaque individual da equipe. Foi o melhor em campo contra os panamenhos, voltou a ser contra o Haiti, na noite desta quarta-feira, e havia feito boa partida contra o Equador, na estreia da equipe na Copa América Centenário. Finalmente o jogador que completa 24 anos no domingo, dia da partida contra o Peru, começa a se impor na seleção.

O crescimento de Coutinho passa por um papo com o técnico Dunga, que lhe pediu que fosse na seleção o mesmo jogador do Liverpool e assumisse o protagonismo. E o meia deixou a inibição de lado. “O Dunga me deu mais liberdade para criar, ficar mais à vontade em campo”, explica o jogador sobre sua evolução. “O caminho é esse: sempre evoluir e fazer bons jogos.”

Além de buscar as penetrações com a bola dominada e as tabelas, um dos fundamentos que Philippe Coutinho usou no jogo com o Haiti foram os chutes de meia distância. “Sabíamos que tínhamos de tentar isso e mostramos evolução em relação ao jogo com o Equador.”

Autor de três gols contra o Haiti (goleada de 7 a 1), Coutinho não pensa em artilharia ou em repetir a dose. Para ele, o importante é o grupo atender às expectativas de Dunga. “Temos de manter a concentração e pensar no próximo jogo, que vai ser decisivo”, entende o jogador, que estaria no alvo do Barcelona, de acordo com a imprensa inglesa.

Depois de golear o Haiti na quarta-feira, a seleção treina na tarde desta quinta-feira em Orlando. À noite, viaja para Boston, local do terceiro jogo pela Copa América, contra o Peru, no próximo domingo.

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