O dólar opera em alta no mercado doméstico, em linha com o viés positivo da moeda norte-americana no exterior meio à liquidez mais fraca nesta segunda-feira, 3, véspera de feriado nos Estados Unidos, onde as bolsas e o mercado de Treasuries ficarão fechados. A ausência de leilão de rolagem de contratos de swap cambial no mercado futuro contribui para uma liquidez mais estreita.

Já as incertezas no cenário político e de reformas e a possibilidade de o governo não cumprir o teto de gastos, sobretudo em 2018, em razão da fraca recuperação econômica e da arrecadação amparam uma demanda defensiva entre os agentes financeiros.

Estão no radar o envio da defesa do presidente Michel Temer à Comissão de Constituição e Justiça da Câmara e a tramitação da reforma trabalhista na CCJ do Senado, cuja votação do pedido de urgência está prevista para esta terça-feira, mas o envio do texto ao plenário poderá ficar apenas para o dia 12 de julho, diante do aparente placar apertado na votação.

O risco crescente do governo não cumprir o teto de gastos, em razão da fraca recuperação econômica e da arrecadação, também preocupa. A reforma da Previdência está parada no Congresso Nacional. A equipe econômica admite que, se propostas como a reforma da Previdência não forem aprovadas, precisará recorrer a outras medidas duras, o que poderia incluir um freio nos gastos com pessoal.

O Congresso Nacional já aprovou reajustes para o funcionalismo até 2019, mas existe a possibilidade de suspender os aumentos.

Às 9h31, o dólar à vista subia 0,04%, aos R$ 3,314. O dólar futuro para agosto estava em alta de 0,14%, aos R$ 3,3320.

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