POMPEIA, 19 FEV (ANSA) – O ano de 2017 foi positivo para o Sítio Arqueológico de Pompeia, na Itália, já que o número de visitas cresceu em 8% em comparação com o ano anterior, informou Massimo Osanna, diretor do parque.   

Em 2013, os acessos às escavações foram de 2.472.098. Já em 2016, os turistas registrados nas bilheterias foram 3.377.433.   

Mas, em 2017, graças a intervenção da União Europeia – que doou 105 milhões de euros para o “Grande Projeto Pompeia” – as visitações atingiram um novo recorde. Com o valor doado pela UE foi possível aprimorar a segurança no local, além de restaurar mais de 30 edifícios, dentre eles a “Villa dos Mistérios” e a “Casa dos Vettii”. Além disso, houve a reforma de fontes públicas e a inauguração de mostras e museus.   

Agora, o sítio conta até com cobertura Wi-Fi e um percurso de 3km, que passa pelas partes mais importantes do parque arqueológico. O “Grande Projeto Pompeia” foi financiado pela União Europeia em 26 de janeiro de 2012 , quando o mundo inteiro se chocou com a fragilidade do local. O projeto foi custeado pelo “Programa Operativo Interregional de Atrações Culturais, Naturais e de Turismo”, acompanhado pelos recursos do “Programa Operativo Nacional de Cultura e Desenvolvimento”. “Estamos mais que satisfeitos com o trabalho realizado em Pompeia, graças às ajudas da União Europeia e com o Grande Projeto Pompeia”, disse Osanna.   

“Estamos falando de 37 domus restaurados e reabertos ao público nos últimos dois anos, de bairros inteiros e redes viárias que estão agora em segurança e restituídas para o uso público”, completou o diretor do Parque Arqueológico. A cidade de Pompeia foi destruída em 79 d.C, pelo vulcão Vesúvio. Juntamente a Herculano, o local é considerado patrimônio mundial pela Unesco. (ANSA)