Apesar do resultado do Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), que mede a inflação em São Paulo, ter ficado exatamente como esperava a instituição na primeira quadrissemana de agosto (0,12%), houve um pequeno ajuste na projeção do mês por causa dos preços de Habitação, diz o economista Moacir Yabiku. No fechamento de julho, o índice foi de 0,14%.

A projeção para o mês para Habitação passou de 0,75% para 0,90%, principalmente por efeito de telefonia e serviços de comunicação. Na primeira quadrissemana, o grupo subiu 0,62%.

Fora isso, Yabiku diz que o índice na primeira quadrissemana ficou em linha com o esperado, com a energia elétrica (1,57% para 2,77%) com a principal contribuição de alta, com impacto de 0,10 ponto porcentual, reagindo à mudança de bandeira e ao reajuste da Enel.

Já a principal influência de baixa foi de viagem/excursão, com impacto de -0,09 ponto, ao variar -7,60% para -8,02%.

Yabiku ainda destaca que a relação entre os preços de etanol/gasolina subiu de 62,04% para 65,40%, ainda que a proporção ainda seja mais favorável para o biocombustível. Isso porque o etanol diminuiu a deflação, de 2,07% para 0,81% e a gasolina também de, 1,73% para 1,32%. A ponta, de 1,26% e -0,69%, indica que esses combustíveis devem continuar em movimento de aceleração, diz o economista.

Outro item que chamou atenção, diz Yabiku, é automóvel novo, que subiu de 0,59% para 0,74%. Isso pode indicar um aquecimento do setor, o qual estaria relacionado com o aumento de motoristas de Uber e do aluguel de carros para esse fim.

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