Com a classificação da Costa Rica, os grupos estão completos para a Copa do Mundo do Catar (que será disputada de 21 de novembro a 18 de dezembro), mas favoritos como Inglaterra e França parecem estar no limite de suas forças cinco meses antes da abertura.


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A Costa Rica garantiu a 32ª e última passagem para o Catar contra a Nova Zelândia (1-0), na última repescagem intercontinental, graças a um gol de Joel Campbell, atacante do mexicano Monterrey.

Os companheiros de equipe do goleiro do PSG, Keylor Navas, classificaram o país centro-americano para sua sexta Copa do Mundo, a terceira consecutiva.

Na quinta-feira, as bandeiras vermelha e branca da Costa Rica e das outras duas nações recém-classificadas, País de Gales e Austrália, serão hasteadas ao lado das outras 29 equipes em torno do relógio que marca a contagem regressiva antes do apito inicial do torneio, na emblemática Corniche de Doha.

 

– Pôster oficial revelado –

 

Em outro sinal de que a Copa do Mundo se aproxima, o pôster oficial foi revelado nesta quarta-feira no aeroporto Internacional de Hamad, na capital.

Desenhado pela primeira vez por uma mulher, a artista catarense Bouthayna Al Muftah, o pôster representa, em preto e branco, o tradicional chapéu Gahfiya usado pelos homens e lançado no ar em comemoração após um gol, gesto comum no Catar e no mundo árabe.

O assessório também inspira a arquitetura do estádio Al Thumama, onde a Espanha vai estrear contra a Costa Rica em 23 de novembro. Esse temível Grupo E também inclui Alemanha e Japão, mas os jogos de junho têm colocado em dúvida algumas das melhores seleções do mundo.

Tradicionalmente entre os favoritos, a ‘Roja’ e a ‘Mannschaft’ parecem viver um momento positivo. A seleção de Luis Enrique lidera seu grupo na Liga das Nações, à frente de Portugal, outro candidato, enquanto a Alemanha acordou após três empates com a goleada sobre a Itália (5-2), seleção mergulhada em uma crise, ausente do Mundial pela segunda edição consecutiva.

Mas outros pesos-pesados europeus parecem implorar por alguns dias de férias, depois de uma longa e cansativa temporada. A atual campeã mundial França não poderá mais defender o título da Liga das Nações e, com duas derrotas e dois empates, terá que lutar para permanecer na Liga A nos dois últimos jogos em setembro.

Apesar de ter dois dos melhores atacantes do mundo, Karim Benzema e Kylian Mbappé, os ‘Bleus’ perderam um pouco da confiança já que o cansaço por si só não explica os seus maus resultados.

O técnico Didier Deschamps tem cinco meses para acertar o rumo e ajustar algumas peças, porque seus futuros rivais do grupo parecem em boa fase.

A Austrália, o primeiro adversário, em 22 de novembro, está eufórica após se classificar nos pênaltis contra o Peru (0-0; 5-4), a Dinamarca lidera seu grupo na Liga das Nações e vem de uma vitória sobre os franceses em Paris (2-1), e a Tunísia tem brilhado nos amistosos: 3 a 0 contra o Japão e 2 a 0 diante do Chile.

 

– Brasil e Argentina em forma –

 

Dúvidas também tomam conta da Inglaterra, semifinalista na Copa da Rússia-2018 e finalista da Eurocopa há um ano quando acabou perdendo para a Itália em Wembley, na decisão por pênaltis.

A seleção dos ‘Três Leões’ sofreu uma humilhante goleada para a Hungria em casa (4-0), resultado que lembra o histórico 6-3 que a lendária equipe liderada por Ferenc Puskas aplicou nos ingleses em 1953. Aquela Hungria havia sido a primeira seleção a vencer a Inglaterra em Wembley, o ‘Templo’ do futebol.

Os britânicos estarão em um grupo muito ‘geopolítico’ com seu vizinho País de Gales, além de Estados Unidos e Irã.

Se alguns grandes do ‘Velho Continente’ andam vacilando, os favoritos sul-americanos têm mostrado sua força. O Brasil derrotou o Japão (1 a 0) e a Coreia do Sul (5 a 1), com três gols de Neymar nos dois jogos.

Em um grupo acirrado com Suíça, Camarões e Sérvia, a seleção brasileira começará sua busca pela sexta estrela contra os sérvios no dia 24 de novembro.

A Argentina, no grupo de Arábia Saudita, México e Polônia, chegará com o título de campeã da ‘Finalíssima’ contra a Itália (3-0). Depois disso, goleou a Estônia por 5 a 0 com cinco gols de Lionel Messi, que provavelmente terá sua última chance de vencer uma Copa do Mundo, aos 35 anos.