Ainda não será em 2020 que o tenista britânico Andy Murray voltará ao Aberto da Austrália. Após dar um susto nos fãs neste ano, ao cogitar sua aposentadoria em Melbourne, o ex-número 1 do mundo comunicou que não estará em condições de competir no primeiro Grand Slam do próximo ano, em janeiro. Ele também não disputará a edição inaugural da ATP Cup.
“Eu trabalhei tanto para ficar pronto para poder jogar em alto nível… E agora estou muito decepcionado que não estarei em condições de jogar na Austrália, em janeiro”, declarou o tenista. “Depois do Aberto da Austrália deste ano, no qual não sabia se conseguiria jogar novamente, estava empolgado por voltar ao país e dar o meu melhor. E isso só torna essa desistência mais desapontadora para mim.”
Bicampeão olímpico, Murray evitou dar detalhes sobre sua condição física. De acordo com a BBC, ele voltou a sentir dores no quadril. “Infelizmente, eu tive um contratempo recentemente e, como precaução, preciso trabalhar mais para voltar a competir”, declarou o tenista escocês.
Foi justamente no quadril a lesão que Murray sentiu neste ano e quase acabou com sua carreira, de forma precoce. O britânico passou por cirurgia e conseguiu voltar a jogar no meio do ano. Entrou em chaves de duplas, chegou a faturar título, mas fez poucas partidas de simples.
Em janeiro do ano passado, o dono de três títulos de Grand Slam deu um susto no mundo do tênis ao anunciar em entrevista coletiva que enfrentava uma lesão no quadril que podia encerrar sua carreira. Chegou a dizer que poderia fazer sua despedida no Aberto da Austrália, no qual caiu logo na estreia. No entanto, a previsão pessimista não se confirmou.